WHAT IF...?
subitamente ela diz-me que isto pode ser sério, que não deveria partir, que deveria verificar antes de ir
subitamente o "não é urgente" escrito num post it colado ao meu processo deixou de ter validade
subitamente ela ganha consciência e com os mesmos dados que possuia ha um mês atrás ensaia um quadro negro de possibilidades e impossibilidades como se o único propósito fosse fazer-me sentir que eu não comando a minha vida.
bilhetes e mais bilhetes, para isto para aquilo, vistos de trânsito de permanência. eu preciso ela não precisa. este ela precisa eu não preciso.
o negociar de datas de partida criando subterfugios de forma a não ser franca e dizer nesse dia não, quero fazer-lhe uma festa na escolinha, reunião nesse outro dia também não, quero ver a ultima aula de ballet, uma semana em londres não, o mundo dela está de pernas para o ar-não devo deixá-la tanto tempo. porque se fosse homem tudo isto demonstrava sensibilidade, mas sou mulher; é pura falta de profissionalismo; é o esboço de uma indisponibilidade que se irá reflectir no meu rendimento profissional.
aviso, não aviso do regresso? quero uma chegada calma ou um saltar de braço para braço em alegria de reencontro? e se não sentir nada? e se com o tempo eu mudei e aquela já não é a "minha praia"?
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