Saturday, August 26, 2006

PART 3:REVISITING

E lembro-me do Sr. M, velho contabilista Timorense que me ensinou (depois do G. do R. e do P. se terem miseravelmente perdido em Jaco). “quando está perdida tira a roupa e veste ao contrário para conseguir encontrar o caminho de volta”. E lembro-me de um livro de um escritor Timorense que contava a história de gente em Ataúro perdida no mesmo espaço físico mas misteriosamente em espaços temporais diferentes. E pensei: “Eu não vou sair daqui”. E olho para o ponteiro da gasolina e vejo-o ainda em cima do F. E olho para o da temperatura e vejo-o sossegado cá em baixo. E olho para o banco ao lado e vejo duas garrafas de água. E olho para trás e uma vozita diz em tom grave: “Acho que estou a ficar com um bocadinho de medo, mamã”. Bolas! Isto não vai ser nada! E contorno um carro abandonado, parado no meio da estrada acente em pedras de um dos lados. E decido-me a encontrar a treta do caminho. E contemplo a possibilidade de parar o carro e sair e despir toda a minha roupa e vesti-la do avesso e pedir ajuda ao Sr. Da Terra. Mas esse passou a ser o plano B. O recurso a utilizar quando quiser que alguém surja para ajudar. Porque em Timor, basta uma mulher insinuar um mamilo numa zona total e absolutamente deserta e logo vindos do nada, surgem 5 ou 6 Timorenses…

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